"Nuvens brancas vindas de todos os lados fechavam o céu azul enquanto deixavam passar alguns raios de sol que mantinham o dia iluminado, sim... era  AOTEAROA "a Terra da grande nuvem branca" como costuma chamar o povo Maori ao seu território.

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Um povo Nativo, Milenar, que tatua no corpo imagens com estilo único. Traços que fascinam viajantes do mundo todo. Com força eles batem o pé à terra, a mão ao peito e mostram a língua e os olhos arregalados em sinal de dança, ritual. Além da simbologia de defesa dos movimentos, existem mensagens que não entendemos de início, mas ao mergulhar na Cultura Maori e sair +vivos para contar estórias vividas em uma "terra cinematográfica", assimilamos a dinâmica local, convivemos com um povo milenar e incorporamos a energia daquela natureza ainda  selvagem.

 

O Avião aterrou em Auckland depois de nos despedirmos da terra dos kangurus de onde traziamos tantas boas lembranças ainda frescas na nossa memória e uma EVOLUÇÃO pessoal imensa. Eram os últimos dias antes de retornar a casa, mas não imaginava que meu sentimento de casa seria cada vez maior e caberia dentro de mim aonde quer que eu estivesse.

 

Embarcamos numa campervan em direção a ilha Sul, o destino final seria Queenstown, e de lá deixaríamos o carro e  retornaríamos de avião para Auckalnd para  então  retornar para o  Brasil.  Foram 17 dias descritos nestas poucas  palavras e  seleção de fotos que  registraram esta aventura,              um sonho que tornou-se real.

 

E o que passou nestes dias e nestes milhares de Kms percorridos dentro de um carro que também era o nosso abrigo?  Fascinação, mudança e +AUTOCONHECIMENTO! Sempre recordarei perfeitamente de cada milha de estradas curvas e montanhas verdejantes que eram percorridas ao longo de lagos que formavam espelhos d'água refletindo a beleza da natureza bem como ela é.

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O cheiro de enxofre nas narinas que emanava das regiões vulcânicas. O agito das pessoas com a chegada do inverno e a abertura da temporada de Esqui e Snowboard. Os campos verdes repletos de ovelhas em número maior do que seres humanos que moram naquele pequeno pedaço de terra formado por duas ilhas principais e muitos cenários deslumbrantes. Entre eles, lagos, montanhas, praias, cidades, vales, vulcões, florestas, estradas, encostas, parques, bares, nooooosssa, aquele pais...tão pequeno, mas tão gigante. Inesquecível!

 

Inesquecível também foram os momentos, as aventuras, as superações, os encontros com amigos do Brasil, as risadas, as noitadas, os atrasos, as surpresas, as alegrias...a contemplação, e a paz e euforia que ela me traz até hoje quando remonto aquela viagem em minha mente. Escrever sobre isto é me emocionar e sentir a vida que pulsa dentro de mim. 

 

Para coroar o final da viagem em Queenstown, um salto de Bungy! Contextualizando, o Neozelandês A. J. Hackett foi o primeiro a explorar comercialmente está prática, saltando em 1987 da Torre Eiffel e posteriormente empreendendo em um local para saltos localizado na ponte Kawarau nos arredores de Queenstown. Um local privilegiado, de ótima estrutura e com muita história. A plataforma de salto fica na ponte desativada à 43 metros de altura de um rio de cor azul turquesa. O parque possui uma plataforma para assistir os saltos e tomar a decisão de ir ou não para esta dose alta de adrenalina. Você paga, eles anotam seu peso com caneta na sua mão e você aguarda o seu salto, pode ser acompanhado! Ao amarrar seus pés com a espessa corda formada por finos fios de borracha entrelaçados eles te perguntam o quanto vôce quer tocar na água gelada do rio Kawarau. Eu escolhi não me molhar, era inverno e já havia tomado banho, obrigado! Lá tirei três fotos e fui para plataforma. Não há volta, não há choro, há que se despedir daquela vida que você levou até ali, dizer adeus ao que você era. Pois, um salto em queda livre é uma experiencia que muda sua perspectiva e lhe ensina que o tempo é de fato relativo. São poucos segundos que podem durar uma eternidade se você gozar do momento e deixar que o seu corpo se entregue ao prazer da ADRENALINA que jorra na sua corrente sanguínea. Aquela sensação muda você! te da +vida, e se você abre os braços e os olhos... você é capaz de sentir o paraíso da liberdade. E, se a corda for boa, e sempre é, você volta a realidade, ao tempo real, diferente do que era antes.

 

Espero que você leitor amplie a sua consciência com este relato e sinta-se em um lugar melhor, dentro de si mesmo. Não é preciso estar lá com o seu corpo físico para sentir tudo isto. A outras formas de poder. Mas se for meu amigo! ahhhhh, você vai #SENTIR... #CELEBRATE